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Review – Assassin’s Creed Syndicate

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10 anos agoon
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Assassin’s Creed Syndicate é um game do gênero ação e aventura produzido pela Ubisoft Quebec e distribuído pela Ubisoft, lançado no dia 23 de Outubro de 2015 para Playstation 4 e Xbox One, e com data de lançamento para PC para o dia 19 de novembro de 2015.
Gráficos
Vamos começar falando sobre os gráficos de Assassin’s Creed Syndicate.
O jogo tá visualmente bem bonito, principalmente nas cutscenes e nas cenas onde o foco é o rosto dos personagens, geralmente quando estão conversando. O grande ponto positivo de Syndicate, graficamente falando, é o fato de que o jogo roda mais liso do que seu antecessor, conseguindo manter os 900p e 30 fps com mais frequência, nos dois consoles.
A versão de Xbox One sofre um pouquinho mais com quedas de frames do que a do Playstation 4, mas a diferença quase não é perceptível.
A ambientação do game é bem legal. O jogo possui um mapa 30% maior do que Assassin’s Creed Unity, e basicamente é a cidade de Londres. Os bairros são bem elaborados e visualmente bem definidos. Cada um deles possui características próprias. Andando pela cidade você encontrará bairros com ruas mais curtas e mais casas e prédios, outros bairros são mais arborizados, com praças, ruas largas, alguns monumentos famosos da cidade estão presentes e você consegue diferenciar os ambientes enquanto vai transitando pra lá e pra cá. O jogo tem alternância entre dia e noite e algumas alterações climáticas, como chuva e sol.
Olhando de longe, a cidade de Londres parece bem viva. Se você para o seu personagem e observa, vai ver pessoas interagindo, conversando, crianças jogando bola, casais se pegando no canto do muro, gente trabalhando, filas de trabalhadores, quando começa a chover algumas pessoas pegam guarda-chuvas, as carroças andam pra lá e pra cá, o trem passa, é muito legal. Porém, esta sensação logo passa quando você vai interagir com a cidade. Aí você percebe que, na verdade, Londres não é nada viva.
O seu personagem, por ser assassino e supostamente não matar inocentes, não consegue interagir com as pessoas nas ruas, então elas acabam sendo obstáculos pra você. Como se fosse um monte de toco de madeira que fica no caminho. A reação delas aos acontecimentos é lamentável. Você vai matar um membro de gangue ou um policial do lado de um grupo de gente, um ou outro vai começar a correr, alguns vão gritar e fazer um único movimento de medo, em que a pessoa abaixa e levanta as mãos, e a maioria não vai nem ligar, vai continuar fazendo o que tava fazendo de boa. Em vários momentos, as pessoas na rua vão te atrapalhar, vão atrapalhar seus controles, sua movimentação, vão te empurrar sem você querer, e pode ser estressante.
Um outro ponto complicado é que Assassin’s Creed Syndicate recicla MUITO os modelos de pessoas e inimigos. Basicamente, Londres é formada por um monte de gêmeos. Todo lugar tem gente igual, com roupas iguais. O jogo inteiro tem cerca de 4 tipos diferentes de inimigos: um cara careca, grande e mais forte, uma mulher, uns caras mais normais, e um outro tipo de mulher. Eles vão alternar nas cores das roupas, nas armas e nas barbas, no caso de serem homens, mas a sensação que você tem é de estar enfrentando a mesma galera o tempo todo. É um eterno deja vu.
Por outro lado, existe uma certa variedade de carruagens, e é muito legal vê-las se destruindo com os impactos. A gente vai falar mais das carruagens na hora que tratarmos da jogabilidade, mas a parte visual delas tá bem bacana.
Som
Vamos agora falar da parte sonora de Assassin’s Creed Syndicate.
A trilha sonora do jogo é bem bacana. O game mescla momentos em silêncio com momentos de músicas que se encaixam bem no clima que ele quer passar. As perseguições possuem músicas que te incentivam, os momentos cômicos têm músicas que aumentam ainda mais o humor da situação, é bem bacana. Você consegue perceber o clima de progresso, de revolução, de indústria e crescimento, e muito disto se deve à trilha sonora de Syndicate.
O jogo, como é costume da franquia, vem totalmente em português, com dublagem e legendas. A dublagem do jogo tá ok. Muito boa para alguns personagens, mas estranha para outros. Gostei bastante das vozes dos protagonistas, Jacob e Evie Frye, e do Crawford Starrick, vilão do game. Porém, as crianças, claramente personagens secundários, possuem umas vozes bizarras e às vezes medonhas. Os idosos idem, tem hora que chega a ser engraçado.
História (Sem Spoilers)
É hora de falarmos da história do game.
Assassin’s Creed Syndicate foi um jogo que fez questão de dizer, quando anunciado, que estariam se dedicando ao máximo para trazer de volta todos os elementos que fizeram a série ser um hit de sucesso absurdo nos últimos 8 anos. Unity foi um fiasco em vários sentidos, e a anualidade da franquia, juntando com a falta de inovações e a sensação de que todo ano é mais do mesmo, com muitos bugs e preços altíssimos incomoda cada vez mais pessoas e provavelmente incomoda também à própria Ubisoft.
A gente fez um vídeo quando o game foi anunciado, falando sobre todas as promessas, e uma delas era dar um enfoque total à história. A história de assassin’s Creed sempre foi um elemento que os fãs gostavam. A mistura de fatores históricos com assassinos e toda aquela coisa cativava, pelo menos nos primeiros games. Syndicate queria resgatar isto, e chegou até a cancelar qualquer modo multiplayer, para garantir que toda a equipe estivesse focada no que eles disseram que seria a melhor história de todos os Assassin’s Creed.
Com isto, vieram algumas mudanças: pela primeira vez na franquia, teríamos dois protagonistas, ao invés de um. E pela primeira vez na franquia dos games principais de Assassin’s Creed, teríamos uma protagonista feminina. Já tivemos outras assassinas, mas todas em games spin-offs ou menores.
Com Unity, a Ubisoft enfrentou uma série de polêmicas e uma delas era exatamente com relação à falta de personagens femininas. Em uma infeliz declaração, um dos funcionários envolvidos no game disse que fazer mulheres para o multiplayer demandava tempo e esforço e que além da captura de movimentos femininos seria necessário criar roupas, armas e acessórios, e não ficaria pronto a tempo, e por isto, acabaram descartando a ideia.
Muita gente se aproveitou disto pra fazer uma polêmica ainda maior, e ter uma protagonista feminina em Syndicate, bem como inimigas femininas e personagens fortes e importantes, também femininas, foi uma boa resposta da Ubisoft, que mostrou que liga para o tema e tratou muito bem tudo isto.
Eles não só incluiram mulheres, mas trataram-nas de maneira respeitosa e interessante. Evie Frye é FODA. Não precisamos de muito tempo pra não só se apaixonar por ela e seus belos gráficos, se é que me entendem, mas por sua personalidade.
Vamos falar da história de maneira resumida: Jacob e Evie Frye, dois irmãos gêmeos, decidem sair da cidade de Crawley e ir até Londres ajudar a libertá-la. Londres era “o centro do mundo”, não só pela sua localização, mas porque o progresso acontecia ali. A cidade crescia, a riqueza prosperava, as indústrias produziam a todo vapor. Só que tudo isto às custas dos trabalhadores.
Estamos em plena revolução industrial e, por mais que houvessem algumas leis, não eram cumpridas. A jornada de trabalho era extremamente alta, inclusive para mulheres e crianças, e as condições de vida de luxo e glamour da alta sociedade eram mantidas pela grande maioria trabalhadora, que se matava todos os dias em troca de salários ridículos, que mal pagavam sua alimentação e moradia precárias. Falando assim, nem parece que passou mais de um século, né? Se olharmos pra nossa realidade, muita coisa continua igual, a gente só não enxerga.
De qualquer modo, toda a estrutura de Londres é controlada por um homem: Crawford Starrick, detentor de praticamente todo o poder econômico. Starrick manteve e controla toda uma rede estrutural que funciona muito bem – pelo menos pra ele. O cara manda nos portos, na produção das fazendas, nas fábricas, no transporte da cidade e em tudo mais que vocês imaginarem. Ah, e ele pertence à famosa ordem dos Templários.
E assim começa Assassin’s Creed Syndicate. O game mantém a mesma estrutura de praticamente todos os Assassin’s Creed: você vai matando um monte de alvos até chegar no alvo principal. E enquanto isto vai fazendo missões para chegar até estes alvos e descobrir mais sobre o que está acontecendo. A história se divide em duas partes, e você joga uma parte com Evie e outra com Jacob, podendo escolher – até certo ponto, a ordem das missões.
Evie e Jacob são carismáticos e é muito legal ver os dois interagindo entre si, como irmãos. Os diálogos são bem bacanas, pelo menos até certa parte. Definitivamente são os melhores protagonistas de Assassin’s Creed desde Ezio. Jacob é hilário, destemido, forte e muitas vezes burro. Evie é a razão. Calma, centrada, pensa bem antes de agir e tem uma visão mais clara das coisas.
A história é ok, nada espetacular e infelizmente nada épico ou que lembre Assassin’s Creed 2, por exemplo.
A sensação que passa é que o pouco tempo entre o lançamento de cada novo Assassin’s Creed está forçando a barra e esgotando a profundidade das histórias. Em Unity, tivemos um dos períodos mais ricos historicamente falando, que foi a Revolução Francesa, e a história foi rasa, sem sal, sem quase nenhuma conexão com a França e pautada em amor. Em Syndicate, temos a Revolução Industrial, e também não vemos uma história aprofundada. A Revolução Industrial está ali e serve apenas de ambiente e algumas coisas, como trabalho infantil, servem de justificativa para side missions, mas a coisa toda gira em torno de enfraquecer Crawford.
O jogo não se leva a sério, e isto é bom. Muitas vezes a história e o comportamento dos personagens é quase cartoonizado, mas funciona muito bem. O problema é que é tudo muito raso. “Para chegar até fulano, que controla tal coisa importante, e matá-lo, precisamos falar com o ciclano, que vai pedir pra gente fazer algo pra ele em troca de nos dar a informação que nos levará ao beltrano, e assim sucessivamente até chegarmos no alvo”. Toda aquela coisa de focar na história para trazer de volta o melhor da franquia e mais uma vez, Syndicate não cativa. Você vai jogar e, rapidamente, vai se esquecer do que jogou, porque não é nada memorável.
Com relação à história contemporânea, o jogo traz os assassinos atuais, com uma breve narrativa que acontece em forma de cutscenes, que são bem bonitas visualmente falando. A cada número de sequências que você completa você vê parte das cutscenes, até ver o final.
Pessoalmente, eu fico feliz de não ter aquelas gameplays na Abstergo e não ter muito enfoque nos dias de hoje, porque nunca fui fã desta parte da história, acho que Assassin’s Creed brilha mais quando trabalha a história de época, mas muita gente sente falta de jogar no presente. Em Syndicate, é interessante ver as cutscenes e acho que fica melhor assim, do que te forçar a jogar. Acabaram também aqueles momentos de viagem do Unity, em que o Animus bugava e Arno ia parar em outras épocas. Ainda bem.
Jogabilidade
Vamos falar agora da jogabilidade.
Assassin’s Creed Syndicate consegue dar um passo adiante em todos os aspectos de jogabilidade se comparados à Assassin’s Creed Unity. Não que isto seja algo memorável, já que Unity era tenso.
Jacob e Evie possuem características distintas, mas no fim das contas, não tem uma diferenciação muito grande. Os dois compartilham a mesma exp e pontos de habilidade, mas cada um tem sua árvore específica de skills. A maioria são as mesmas skills, só que Jacob tem algumas habilidades que só ele pode ter, e estas são focadas em porrada e confrontos diretos, enquanto que Evie também possui 3 ou 4 habilidades únicas, mas focadas em stealth. Existe uma quantidade bacana de roupas, acessórios e tipos de arma para você comprar e utilizar.
O combate do jogo foi melhorado, está mais rápido, mais dinâmico, pegando tudo o que funcionava e jogando fora tudo de ruim dos anteriores. Aqui é um ponto sólido e positivo de Syndicate. Lutar ficou interessante, ficou um pouco mais fácil, mas não pela dificuldade da luta em si, mas porque você agora não precisa brigar com os controles o tempo todo. Todos os movimentos respondem muito bem e é divertido, principalmente quando você enfrenta vários inimigos ao mesmo tempo. Ainda continua com aquela coisa de esperarem e atacarem um por um, mas isto é o de menos.
Os movimentos estão em tese mais funcionais e menos confusos. O jogo acrescentou melhorias na movimentação geral, e diferenciou bem os botões para os movimentos verticais para cima e para baixo. Se você quiser escalar e subir as coisas, basta correr, segurando “a” no Xbox ou “x” no Playstation, e tudo o que seu personagem fará será no intuito de ir para cima. Se você quiser descer, você corre, segurando “b” no Xbox ou “bolinha” no Playstation, e todos os movimentos do seu personagem serão direcionados a ir para baixo.
Isto é muito bacana porque, em tese, acaba com aquela confusão de controles em que você briga o tempo todo querendo ir para um lado e não vai. No entanto, eu disse em tese porque muitas vezes você ainda se verá nesta briga, xingando os controles porque não fazem o que você quer fazer.
Uma coisa ruim é que o mesmo bolinha que você usa para fazer movimentos para baixo é o botão de ação do game, e serve pra praticamente tudo, desde conversar com alguém até sequestrar pessoas e abrir baús ou fazer qualquer interação. Então muitas vezes você vai se confundir todo, porque vai ter que apertar o botão para falar com alguém, só que aconteceu uma luta ali, e ao invés de falar com a pessoa você irá pegar o cadáver no chão e carregar, já que o botão faz a mesma coisa. Ou vai tentar abrir um baú e, ao invés de abrir o baú, vai se pendurar na beirada de onde você tiver, já que é o mesmo botão. Tem hora que estressa.
Syndicate acrescentou agora o botão L1 para você entrar nas janelas abertas. Em Unity, era uma luta realizar este movimento supostamente simples. Agora, em tese, tá melhor. Mais uma vez digo em tese porque, apesar de ter o botão pra facilitar o movimento, você ainda se encontrará brigando para vê-lo aparecendo e para que seu personagem entre nas janelas. Foi um passo adiante, mas ainda tá longe de estar perfeito.
Syndicate também acabou com aquela coisa de app de celular pra abrir baús. Todos os baús do jogo são interativos, você só precisa encontrá-los e, para alguns, precisa ter a skill de lockpick para poder arrombá-los. Muito bacana. Aproveitando que falamos disto, Syndicate não abandonou as microtransações: o jogo permite que você gaste dinheiro real para comprar boosts de exp, para que seu personagem pegue level mais rápido, e também permite que você compre itens e armas. No entanto, estas microtransações estão menos agressivas e são totalmente opcionais, pelo menos até o momento, a Ubisoft disse que elas estarão lá apenas para os jogadores que preferem pagar por não possuírem tempo de explorar o jogo. É possível adquirir todas as coisas simplesmente jogando Assassin’s Creed Syndicate. Aí tudo bem.
Assassin’s Creed Syndicate possui as missões principais e várias side missions. Londres está tomada por gangues e uma das formas de reduzir o poder de Starrick é acabar com o controle das gangues nos bairros. Cada bairro tem um líder de gangue e regiões menores que você precisa libertar. Para isto, vai realizando missões como libertar crianças das fábricas, caçar e matar templários, sequestrar e entregar procurados pela polícia e invadir bases de gangues e matar todos os membros.
Estas missões são divertidas, mas com o tempo, se tornam repetitivas, uma vez que são vários bairros e a única diferença nas missões vai ser o nível que você precisa e o lugar onde elas acontecem. De resto, vocÊ continuará fazendo as mesmas coisas para libertar os bairros. Quando concluir todas as missões de cada bairro, uma nova missão aparece, onde você precisa desafiar e enfrentar o líder local. Se ganhar, você garante que sua gangue tenha o controle daquele bairro e reduz drasticamente a presença de inimigos nele.
Uma coisa bem legal com relação a isto é que quando você faz cerca de 70 a 80% das missões de liberação de um bairro, o líder de gangue daquele lugar aparece e se revela pra você, te ameaçando com um monte de capangas. Naquele momento em que ele aparece, é possível que você corra atrás dele e o mate. Se você conseguir matar o líder de gangue nesta hora, na hora que a missão de enfrentá-lo aparecer, você ainda faz a missão, só que ela será muito mais fácil, porque o líder já tá morto.
Outra coisa bacana: você tem capangas espalhados pela cidade toda, e se eles estiverem perto quando você começar a lutar, virão te ajudar. O game agora conta com um sistema de polícia, que é como se fosse uma terceira facção no jogo. A polícia vai bater tanto nos membros de gangue rival quanto em você, e isto é legal porque muitas vezes você pode usar a própria polícia a seu favor, porque eles entram na briga também e atacam os inimigos.
Duas novas adições à Gameplay
Assassin’s Creed Syndicate traz duas novas adições interessantes de gameplay: a capacidade de controlar carruagens e um gancho, no melhor estilo Batman Arkham.
As carruagens possuem um controle estranho, mas rapidinho você pega o jeito. Elas alteram bastante a dinâmica do game porque, tirando o fast travel, são a forma mais rápida de você ir até os lugares. Agora você não precisa ficar se pendurando nos prédios para cortar caminho, vai de carruagem e rapidinho tá lá. O tenso é que a carruagem é tudo, menos carruagem. Parece um tanque. Você vai andando com ela e quebrando tudo o que estiver em seu caminho, inclusive pessoas. É meio bizarro você ver um assassino atropelando pessoas, mas tudo bem, você releva esta parte. Um outro ponto bem legal das carruagens são os combates em cima delas. É possível subir e interceptar os condutores, bem como lutar no topo enquanto o cavalo guia aleatoriamente. O problema é que é muito bugado. Se você enfrentar inimigos assim, vai ver gente sumindo, gente voando, gente teletransportando pra cima da sua carruagem, e por aí vai.
Já o gancho também dá uma dinâmica bacana pro game, quando funciona. Ele serve tanto verticalmente quanto horizontalmente, no estilo tirolesa. A maior utilização dele é ir até prédios do outro lado da rua sem precisar cair na rua, ou então subir de uma só vez algum prédio grande. É possível também controlar a velocidade que você tem na tirolesa, e até mesmo parar, mirar inimigos abaixo e realizar assassinatos de tirolesa. É bem legal.
Vamos falar agora de alguns problemas sérios de Syndicate, com relação à jogabilidade: primeiro, o jogo praticamente te força a fazer as side missions, já que só com elas que você ganha xp pra upar e atingir os níveis recomendados para as missões principais. Com isto você aumenta as horas de jogo, mas as missões não são tão criativas e você sente que está fazendo a mesma coisa o tempo todo.
Inteligência Artificial de Inimigos e Stealth
Um outro ponto tenso é com relação à inteligência artificial dos inimigos, e eu tô falando isto aqui porque é realmente ruim. Este é um dos pontos mais fracos do game. Os inimigos simplesmente não possuem nenhuma inteligência. Você pode chamar de burrice artificial se quiser, porque eles simplesmente olham pra frente. Se te veem, vão direto no ponto que te viram, e isto pode ser usado pra tirar vantagem deles. Se você mata alguém do lado de um inimigo, e não tá na frente dele, ele não liga. Se ele vê um amigo morto, ele pode até ir até o amigo, mas vai ficar parado olhando pro defunto e você pode usar isto pra matá-lo. Junte isto ao Stealth fraquíssimo do jogo, e você tem uma combinação bizarra e mortal em suas mãos.
O Stealth também não funciona muito bem e nem é tão empolgante, mas pelo fato de os inimigos serem tão burros, você acaba achando que o stealth é bom e que você manda bem. Mas não é. Se você comparar a estrutura stealth e a inteligência artificial dos inimigos de Assassin’s Creed Syndicate com Metal Gear Solid V, por exemplo, vai perceber o tanto que Syndicate é fraco. E digo isto porque ambos foram lançados no mesmo ano, com cerca de dois meses de diferença.
O Stealth e a inteligência artificial de Syndicate são mais fracos até do que jogos da geração passada. É estranho dizer isto, mas o próprio Splinter Cell, da Ubisoft, trabalha o Stealth de maneira infinitamente superior ao que temos em Assassin’s Creed Syndicate. Uma pena, já que grande parte do game gira em torno de stealth.
Por fim, os loadings do game continuam longos. Não tanto como aqueles de Unity, que duravam quase um minuto, mas ainda assim tomam cerca de 20 a 30 segundos. E tô falando de loading aqui simplesmente porque ainda chamam a atenção. Pra game da nova geração, isto é absurdo. Se você falha uma missão ou precisa dar Fast Travel, é tenso.
Bugs
Agora antes de acabarmos, vamos falar dos bugs: Assassin’s Creed Syndicate tem bugs. Muitos bugs. Mas se você comparar com Unity, que é praticamente o pai e líder supremo dos bugs da nova geração, pode-se dizer que Syndicate tem um pouco menos. Em relação a bugs que te forçam a voltar no game ou travam o jogo, bem menos.
Em toda a minha gameplay, que demorou umas 20 e poucas horas, experimentei apenas dois bugs que me forçaram reiniciar o game. Um deles foi na gameplay do início, onde um inimigo importante para a conclusão da missão simplesmente ficou invisível e eu não consegui pegar a chave que ele tinha depois que ele morreu, e outro foi tentando pular de um trem e ficando preso em um lugar aleatório onde eu não conseguia me mover.
De resto, a maioria dos bugs continuam acontecendo com frequência altíssima, mas são aqueles bugs que chegam a ser engraçados: personagens sumindo ou aparecendo do nada, tremendo, voando, travando, principalmente na hora de subir ou descer escada, algumas vezes tive uma espécie de congelamento da tela, como se tivesse acontecendo tela azul de pc, mas dez segundos depois o jogo voltava, em vários momentos a gente via crianças se matando aleatoriamente, principalmente quando a gente matava alguém perto delas, aí elas saíam correndo, gritando, e se jogavam de algum lugar. No dia de lançamento já rolou logo um patch de correção a vários bugs, mas ainda assim outros persistem, inclusive, todos os citados aqui nesta review aconteceram depois de instalar o patch.
Conclusão
Assassin’s Creed Syndicate é um jogo ok. É o que o Unity deveria ter sido, um ano depois. O jogo acrescenta alguns elementos interessantes à franquia, corrige muitos problemas e decisões que deram muito errado no game anterior e mostra que é possível um futuro bacana para a série.
No entanto, vejo Syndicate como um começo. Um passo dado corrigindo o caminho, mas ainda muito longe de ser algo memorável ou grandioso, como Assassin’s Creed 2 foi um dia. Apesar de personagens principais cativantes e interessantes, a história – fator que devira ser o carro-chefe deste game, não empolga.
Se você jogou Assassin’s Creed há muito tempo e quer jogar novamente, Syndicate vai te satisfazer. Se jogou o Unity, vai ter um jogo com muitos aspectos melhores, mas ainda assim terá a sensação de estar jogando a mesma coisa, em um mapa diferente. Se você é MUITO fã de Assassin’s Creed, pode ser que curta jogar o Syndicate. Porém, se você estiver procurando um grande jogo de ação e aventura em mundo aberto, talvez seja melhor olhar para outros títulos.
Infelizmente, a série continua sendo uma mesmice anual com o acréscimo de um ou outro elemento a cada novo jogo. Talvez seja hora de parar um pouco. Respirar. Voltar para os rascunhos e deixar um tempo passar para as pessoas sentirem saudades ou falta da franquia, enquanto projetam algo realmente novo para dar novos ares para Assassin’s Creed. Nem mesmo a estrutura principal da história mudou e, em 8 anos de jogos, continuamos com a mesma coisa: mata um aqui, outro ali, outro lá, até chegar no chefe final, só que cada vez mais com histórias que significam menos e que são menos memoráveis.
Com ajuda de Spencer C. e Luiz Henrique
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Game of Thrones: Conquest comemora 8º aniversário com grande atualização e novo recurso

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6 dias agoon
7 de outubro de 2025By
Pandora Nana
Oito anos de estratégia e poder
A Warner Bros. Games e a HBO anunciaram uma grande celebração pelos oito anos de Game of Thrones: Conquest, o jogo mobile de estratégia inspirado no universo de Westeros. Desde seu lançamento em 2017, o título conquistou milhões de jogadores em todo o mundo e se mantém como um dos favoritos do gênero graças à sua jogabilidade envolvente e à comunidade ativa.
Para marcar o aniversário, o game receberá em 22 de outubro sua maior atualização do ano, que trará o novo recurso Salão dos Heróis. A novidade chega acompanhada de um trailer especial e de um infográfico celebrando a jornada dos fãs ao longo desses oito anos.
Uma história de conquistas épicas
Desde a estreia, Game of Thrones: Conquest permitiu que fãs da franquia forjassem alianças, travassem batalhas e colecionassem heróis icônicos das séries Game of Thrones e House of the Dragon, ambas vencedoras do Emmy® e do Globo de Ouro®.
Atualmente, o game conta com 109 heróis jogáveis de todas as eras dos Sete Reinos — entre eles Rhaenyra Targaryen, “A Rainha Negra”, e até o temido Rei da Noite, o Primeiro Caminhante Branco.
Os números impressionam: até agora, os jogadores já desbloquearam heróis quase 19 milhões de vezes, além de marcharem sobre Porto Real e disputarem o Trono de Ferro mais de 4,4 milhões de vezes.
Novo recurso: Salão dos Heróis
A principal novidade da atualização é o Salão dos Heróis, que promete redefinir o sistema de progressão de personagens no jogo. A nova mecânica permitirá que jogadores de todos os níveis gerenciem estrategicamente suas Coleções de Heróis, desbloqueando vantagens e recompensas especiais.
O recurso também introduz os Baralhos de Heróis, conjuntos predefinidos que podem ser aprimorados de acordo com a raridade dos personagens. Ao evoluir os Níveis de Estrela desses baralhos, os jogadores ganham bônus permanentes que se somam aos já existentes do Pequeno Conselho e das formações de Marcha.
O lançamento inicial contará com seis Baralhos de Heróis, com novos conjuntos planejados para atualizações futuras — expandindo ainda mais a profundidade estratégica do jogo.
Eventos e recompensas exclusivas
Para celebrar o aniversário, Game of Thrones: Conquest realizará três semanas de eventos por tempo limitado a partir de outubro. Será o momento ideal tanto para novos jogadores quanto para veteranos fortalecerem seus exércitos e expandirem suas coleções.
Entre os brindes especiais, todos os jogadores que entrarem no game entre 7 e 26 de outubro receberão o Peão de Marcha Astrolábio, um item inspirado na icônica abertura da série original. Esse será o primeiro peão totalmente animado já lançado no jogo.
Além disso, a partir de 20 de outubro, será possível desbloquear uma variação prateada do Astrolábio ao completar missões diárias durante sete dias consecutivos.
Disponibilidade
Game of Thrones: Conquest está disponível gratuitamente para download na
Com oito anos de batalhas épicas e alianças forjadas em fogo e sangue, Game of Thrones: Conquest segue expandindo o universo de Westeros nos dispositivos móveis. O Salão dos Heróis promete elevar o nível estratégico do jogo e garantir fôlego novo à comunidade que continua crescendo ao redor do mundo.
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Hades 2: o sucesso do final de semana de lançamento

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2 semanas agoon
30 de setembro de 2025By
Pandora Nana
“Hades 2” chegou e não foi com passos tímidos — o novo título da Supergiant Games mergulhou direto no submundo dos recordes de videogame. Assim como seu antecessor, o jogo rapidamente conquistou espaço no coração dos jogadores e da crítica, transformando seu final de semana de lançamento em um verdadeiro espetáculo para a indústria gamer.
Com milhares de jogadores simultâneos no Steam e uma recepção calorosa em redes sociais e fóruns, “Hades 2” não apenas reafirma o talento da Supergiant em criar experiências únicas, como também se estabelece como um dos lançamentos mais comentados de 2025.
Neste artigo, vamos explorar tudo o que fez o jogo brilhar nesse lançamento: dos números impressionantes de público às inovações de gameplay, passando pela relevância cultural e o impacto que a sequência traz para a comunidade geek.
O impacto imediato de Hades 2 no Steam
O sucesso de “Hades 2” pôde ser medido logo nas primeiras horas após o lançamento. Em questão de dias, o título alcançou picos superiores a 110 mil jogadores simultâneos apenas na Steam, ultrapassando marcas estabelecidas por seu antecessor e se posicionando como um dos maiores lançamentos independentes da plataforma em 2025.
Esse número impressiona ainda mais quando lembramos que o game não pertence a uma gigante do mercado AAA. O feito comprova a força da Supergiant Games como estúdio independente e como seu nome, desde o primeiro “Hades”, passou a ser sinônimo de qualidade. A comunidade gamer respondeu de forma massiva, demonstrando que havia uma expectativa enorme pela sequência.
Além disso, os fóruns do Steam e do Reddit foram inundados com discussões, teorias, fanarts e até mods experimentais nas primeiras horas. A comoção deixou claro que “Hades 2” não seria apenas mais um jogo lançado em 2025, mas sim um fenômeno cultural, capaz de mobilizar fãs ao redor do mundo.
O feito também posiciona o game entre os maiores lançamentos do ano em termos de público ativo, mostrando que o interesse por roguelikes está longe de diminuir — e que, quando bem executado, o gênero pode alcançar números dignos de blockbusters.
A Supergiant Games e sua jornada de confiança
A Supergiant Games já era uma desenvolvedora respeitada desde títulos como “Bastion” e “Transistor”, mas foi com o primeiro “Hades” que o estúdio conquistou status lendário dentro da comunidade geek. Agora, com “Hades 2”, a equipe prova que não se trata de um golpe de sorte: eles sabem exatamente o que estão fazendo.
A confiança depositada pelos jogadores foi construída ao longo de anos. O estúdio sempre demonstrou um cuidado especial em criar não apenas mecânicas envolventes, mas também narrativas que dialogam com emoções profundas. A mitologia grega, adaptada com frescor e irreverência, conquistou até mesmo aqueles que normalmente não se interessam pelo gênero roguelike.
Esse histórico explica em grande parte por que o público abraçou a sequência tão rapidamente. Muitos fãs sentiram que estavam retornando a um universo familiar, mas ainda assim cheios de surpresas. A combinação entre expectativa e inovação criou o cenário perfeito para o estrondoso sucesso no lançamento.
Mais do que apenas números, o fenômeno mostra como a Supergiant Games se consolidou como referência para estúdios independentes. O sucesso de “Hades 2” funciona quase como uma carta de amor à produção criativa fora do circuito das grandes publishers, inspirando outros desenvolvedores a acreditarem em suas ideias.
O que diferencia Hades 2 de seu antecessor
Apesar da herança pesada do primeiro jogo, “Hades 2” não se acomodou em repetir fórmulas. Pelo contrário, a sequência trouxe novidades significativas que justificam sua existência e elevam a experiência.
Entre as mudanças mais celebradas está a introdução da nova protagonista, Melinoë, a princesa do submundo. Sua presença trouxe frescor à narrativa, explorando aspectos menos conhecidos da mitologia grega e permitindo ao jogador vivenciar o universo de “Hades” sob uma nova perspectiva. Essa escolha narrativa também abriu espaço para conexões inéditas entre personagens e um enredo mais amplo e complexo.
No aspecto de gameplay, as melhorias são visíveis. O combate ganhou novas camadas de profundidade, com armas adicionais, habilidades mais variadas e um sistema de progressão repaginado. A sensação é de que cada run é ainda mais dinâmica e imprevisível, algo essencial para manter a longevidade de um roguelike.
Os cenários também receberam atenção especial. Enquanto o primeiro jogo já impressionava com sua direção de arte vibrante, “Hades 2” expande os horizontes, apresentando ambientes mais sombrios, detalhados e cheios de referências mitológicas. O resultado é uma atmosfera que mistura familiaridade e novidade, convidando o jogador a explorar cada canto.
A força da narrativa e da mitologia
Um dos maiores diferenciais de “Hades 2” é sua capacidade de unir gameplay frenético com uma narrativa envolvente. A Supergiant novamente demonstra sua habilidade em tratar a mitologia grega com respeito, mas também com ousadia criativa.
A escolha por Melinoë como protagonista não foi apenas estética. A personagem, na tradição mitológica, está ligada ao ocultismo e à feitiçaria, o que abre espaço para tramas mais sombrias e reflexões sobre poder e destino. Essa mudança tonal adiciona uma nova camada de complexidade em relação ao primeiro jogo, que tinha como foco a rebeldia e a busca por liberdade de Zagreus.
Outro ponto de destaque é o elenco de personagens coadjuvantes. Deuses, titãs e entidades míticas surgem com personalidades cativantes e diálogos inteligentes, reforçando a tradição da Supergiant em criar mundos vivos. Cada encontro adiciona um pouco mais de profundidade à trama, incentivando o jogador a retornar várias vezes não apenas pelo desafio mecânico, mas também pela curiosidade de conhecer todas as histórias.
A mistura entre o antigo e o novo faz de “Hades 2” não apenas uma continuação, mas também um mergulho mais profundo na mitologia, tornando-o atraente para fãs de cultura pop, história e até mesmo para quem busca representações modernas de narrativas clássicas.
A recepção da crítica e da comunidade
A recepção de “Hades 2” foi praticamente unânime: elogios tanto da crítica especializada quanto dos jogadores comuns. Portais de games, criadores de conteúdo no YouTube e streamers da Twitch ajudaram a impulsionar a popularidade do título, tornando-o um assunto quente durante todo o final de semana de lançamento.
Os reviews destacaram principalmente a evolução natural em relação ao primeiro game, a profundidade do combate e o carisma da nova protagonista. A consistência da direção de arte e da trilha sonora também foi elogiada, reforçando a identidade única da franquia.
Do lado da comunidade, o engajamento foi massivo. Fãs criaram memes, artworks e até vídeos comparativos com o primeiro jogo, celebrando cada detalhe que fazia “Hades 2” brilhar. Essa movimentação espontânea é um dos sinais mais claros de sucesso: quando os jogadores transformam sua paixão em conteúdo, o jogo transcende o entretenimento e se torna parte da cultura pop.
O fato de “Hades 2” ser rapidamente apontado como um dos jogos mais bem avaliados de 2025 também contribui para a construção de sua imagem como fenômeno. Não é apenas um sucesso de vendas, mas também uma obra reconhecida por sua qualidade.
Hades 2 como fenômeno cultural
O que torna “Hades 2” tão especial não são apenas os números ou as análises positivas, mas a forma como ele se conecta com a cultura geek. O jogo rapidamente se tornou tema de conversas em comunidades de fãs de mitologia, fóruns de RPG e até mesmo entre leitores de quadrinhos e animes, que encontraram ecos de suas paixões no universo criado pela Supergiant.
As fanarts inundaram o Twitter, o TikTok foi tomado por clipes de gameplay e edições criativas, e cosplayers já começaram a planejar trajes inspirados em Melinoë e outros personagens. A velocidade com que o título se infiltrou na cultura pop demonstra a força do apelo estético e narrativo da franquia.
Outro aspecto culturalmente relevante é a maneira como o jogo reforça o poder dos estúdios independentes. Em um cenário dominado por grandes publishers e produções milionárias, “Hades 2” prova que a criatividade pode ser tão ou mais valiosa do que o orçamento. Ele inspira não apenas jogadores, mas também futuros criadores de jogos e artistas independentes.
No final, o game não é apenas um lançamento de sucesso: é um marco cultural que reafirma o lugar da Supergiant Games no panteão dos estúdios mais influentes da atualidade.
O futuro da franquia e o legado de Hades 2
Com o impacto imediato de “Hades 2”, a grande questão agora é: para onde a franquia pode ir daqui? O potencial é enorme. A Supergiant já demonstrou interesse em continuar expandindo o universo, seja com atualizações, seja com conteúdos adicionais que mantenham a comunidade engajada.
As teorias dos fãs já começam a pipocar, especulando sobre expansões, novos personagens jogáveis e até spin-offs baseados em figuras mitológicas ainda não exploradas. Essa energia da comunidade é um combustível poderoso que pode manter o jogo relevante por muito tempo.
Em termos de legado, “Hades 2” já conquistou seu espaço como um dos maiores lançamentos de 2025. Mas além disso, ele pavimenta o caminho para uma nova geração de roguelikes, mostrando que o gênero pode ser acessível, emocionante e, acima de tudo, culturalmente impactante.
O futuro da franquia depende da criatividade da Supergiant e da paixão dos fãs. Mas se há algo que podemos afirmar desde já é que “Hades 2” será lembrado não apenas como um jogo, mas como uma experiência que marcou uma geração de jogadores.
Conclusão: um final de semana para a história
O lançamento de “Hades 2” foi mais do que um evento: foi uma celebração da cultura gamer e geek. Os recordes no Steam, a recepção calorosa da comunidade e a qualidade inquestionável do jogo consolidaram seu lugar como um dos grandes destaques do ano.
Em um mercado cada vez mais saturado de lançamentos, “Hades 2” provou que ainda há espaço para experiências inovadoras, narrativas envolventes e personagens inesquecíveis. Ele mostrou que o submundo pode ser, sim, o palco perfeito para histórias de sucesso.
E se você, assim como eu, vibrou com cada detalhe dessa estreia e adora mergulhar em universos de cultura pop e geek, fica o convite: acompanhe meu trabalho e minhas análises pelo Instagram @pandora.nana. Vamos juntos explorar esse e muitos outros mundos incríveis!
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Animes e Mangás
Pokémon estreia na BGS 2025 com estande oficial e experiência de Mega Evolução

Published
3 semanas agoon
23 de setembro de 2025
A Brasil Game Show 2025 (BGS 2025) acaba de confirmar uma grande novidade para os fãs de Pokémon: a The Pokémon Company International fará sua estreia oficial no maior evento de games da América Latina. O estande inédito de 300 m² trará experiências interativas e exclusivas sobre a Mega Evolução de Pokémon, em celebração aos aguardados lançamentos Pokémon Legends: Z-A e a expansão Megaevolução do Pokémon Estampas Ilustradas (TCG).
Pokémon na BGS 2025: experiência de Mega Evolução
No estande, os Treinadores Pokémon poderão aprender como Mega Evoluir seus Pokémon em atividades práticas e imersivas, além de explorar os populares Pokémon Mega Evoluídos que estarão presentes tanto no jogo Pokémon Legends: Z-A quanto na expansão do Pokémon Estampas Ilustradas.
- Pokémon Legends: Z-A chega em 16 de outubro de 2025 para Nintendo Switch e Nintendo Switch 2.
- A expansão Megaevolução do Pokémon TCG será lançada em 26 de setembro de 2025.
A importância da estreia de Pokémon na Brasil Game Show
Para Marcelo Tavares, fundador e CEO da Brasil Game Show, a chegada oficial da marca é um marco para a feira:
“A paixão que o público brasileiro e latino-americano tem por Pokémon é inquestionável. Ver a marca reconhecendo isso e se aproximando dos fãs da região por meio da BGS reforça o valor da nossa comunidade gamer.”

O que esperar da BGS 2025
A Brasil Game Show 2025 acontece de 9 a 12 de outubro no Distrito Anhembi, em São Paulo, ocupando todos os cinco pavilhões do espaço. O evento reunirá centenas de marcas e trará atrações internacionais de peso, incluindo:
- Hideo Kojima (Death Stranding 2),
- Naoki Hamaguchi (Final Fantasy VII Remake),
- Yoko Shimomura (trilhas sonoras de Kingdom Hearts e Street Fighter 2).
O público também poderá prestigiar apresentações musicais emocionantes, como PlayStation The Concert e A New World: intimate music from Final Fantasy.
Ingressos para a BGS 2025
Os ingressos já estão disponíveis no site oficial da Brasil Game Show para um ou mais dias de evento.
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