League of Legends

Jogadores do Ban Karma são banidos do cenário competitivo

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Dois cyber-atletas do Ban Karma, equipe que disputou a Final Regional Brasileira de League of Legends, em São Paulo, não poderão participar de mais nenhum campeonato oficial até julho de 2015. O Solo Top Roberto “Beto” Alves e o Support Kaoann “Floky” Martins foram punidos com um ano de suspensão do cenário competitivo pela prática de elojob – quando um jogador recebe dinheiro para subir o nível de contas de terceiros.

Os dois jogadores fazem parte de uma lista de cerca de 560 contas banidas pela Riot Games no último dia 22. Essa relação não foi divulgada pela empresa, mas ambos os cyber-atletas confirmaram, que foram suspensos. “Eu pratiquei bem pouco, mas pratiquei”, disse Beto, ressaltando que a prática aconteceu no início do ano, quando ele ainda não fazia parte do Ban Karma.

Já Floky confirmou que fez elojob há cerca de um ano, mas apenas uma vez. Na opinião dele, a Riot foi precipitada em tomar esta decisão. “Sei que o que fiz é errado e não nego ter feito. Só acho injusto o modo com o qual a Riot tomou tal decisão, banindo 560 contas, muitas por injusta causa. Penso que a Riot é muito “quarteto fantástico” (KaBuM, CNB, paiN e Keyd). Tenho certeza que se fosse outro jogador de tal organização, o tratamento seria diferenciado, mas, como somos time novo… Acho que um diálogo bem intencionado com os jogadores banidos aumentaria o cenário brasileiro em uma magnitude muito grande. Poderia ficar horas e horas escrevendo sobre o ocorrido, mas isso não irá mudar a decisão precipitada e sem provas explícitas da Riot”.

O motivo que levou os dois a fazerem elojob foi o mesmo: amenizar a pressão em casa e mostrar para a família que as horas dedicadas ao jogo valeriam a pena financeiramente. “Você fica ali jogando e não entra nada de dinheiro e a família começa a cobrar. Seus pais não vão entender que você está tentando virar profissional, então você tirando uma grana meio que diminui a pressão”, disse Beto.

Floky não esconde o erro e culpa a Riot por tomar decisão precipitada (Foto: Agência X5)

Além de ter que provar para família, Floky tinha despesas para sanar e viu no elojob uma forma de ganhar dinheiro para melhorar sua situação financeira. “No meu caso foram dívidas que eu fiz durante o ano e ia pagando no cartão. Resolvi fazer isso só uma vez para me desatolar delas”, explicou.

Com a punição dos dois jogadores, o futuro do time ficou incerto. Além deles, o Mid Laner Felipe “Fifo” Cheida deixou a equipe para se dedicar aos estudos, informou Floky. Eles pretendem voltar ao cenário assim que a suspensão acabar. O Ban Karma disputou as Quartas de Final da Final Regional Brasileira, realizada em São Paulo, e perdeu para o Keyd Stars, por dois mapas a zero.

Fonte: myCNB

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