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Bloodborne | Review
Bloodborne ou digamos “filho espiritual” de Dark Souls, Vêm para completar e dar uma vida nova para From Software. Não de agora que muitos jogadores não chegam nem tocar nos games do grande Hidetaka Miyazaki, pela sua dificuldade e sim, Bloodborne é um deles.
Bem-vindo ao lar bom caçador!
A noite chega e nisso chegamos como um caçador (qual você escolherá o nome), e logo no início do game o protagonista recebe uma transfusão de sangue onde somos levados para “Yharnam”, uma cidade gótica e em ruínas.
Você é um forasteiro nesse lugar decadente onde tudo parece girar em torno da Igreja da Cura, uma instituição que descobriu a muito tempo atrás um método místico de cura através do sangue. Mas o abuso dessa cura transformou a maioria das pessoas em bestas. Cabe você o “caçador” ir em busca desse tal “Sangue de cura”, e terá que enfrentar a famosa noite de Caçada, onde os Caçadores dizimam as bestas que tomaram conta de Yharnam.
Noite de Caçadas!
A história do game não vai te fazer chorar, mais pode te fazer pensar e muito. A pegado do game é forte, com a inspiração na Era Vitoriana. O game não chega instigar o jogador pois as custsenes são raras e não temos nenhum personagem marcante por assim dizer. Mais o game age de uma forma que vai prender você, pois como um RPG, montamos nosso personagem e isso faz um elo do jogador com o tal “caçador” e faz você se importar e se aprofundar na história do game, com missões, buscas de itens e até mesmo masmorras a serem exploradas.
Nova Mecânica? Não muito, mais boa!
O título “Blood”borne, faz jus ao game, pois praticamente tudo é em base do seu sangue! Sim isso mesmo sangue! Vamos usar o exemplo mais fácil: pegamos dark souls e trocamos as famosas “Souls” e trocamos por sangue. O sangue faz o jogo funcionar, é com ele que você compra itens, faz upgrades em suas armas e em você assim subindo de level. Ele vai desde moeda do game até o próprio item de cura que são os Frascos de sangue.
Montando o personagem:
O game tem um sistema de criação de personagens bem bacana, pois em vez de montar uma classe, escolhemos o background do personagem onde escolhemos: veterano de guerra, passado cruel e assim somo moldados no início pois após isso podemos modificar todos os pontos então você pode começar como guerreiro e termina como um mago numa boa.
Upgrades e experiência:
Ao matar as feras assim chamadas no game, ganhamos ecos de sangue e não pensa que isso é eterno e poderá farmar quanto quiser, não senhor! Se o jogador morrer, os ecos de sangue ficam no local da sua morte; o jogador pode ir buscá-los de novo a esse ponto. No entanto, se o jogador morrer de novo durante o caminho para recuperar os ecos de sangue, eles somem definitivamente. Os ecos de sangue também podem ser capturados por outros oponentes, identificados por olhos de cor roxo.
Após enfrentar um chefe, pode ficar tranquilo pois é só acender a lanterna viajar até o “Sonho do caçador” que funciona como Firelink ou Majula da série Souls, onde podemos ficar seguros, fazer upgrades, comprar itens e até mesmo upar seus levels.
Bloodborne já diz: “A melhor defesa é um bom parry”.
O combate do Game á sim diferente, é muito mais rápido e brutal pois ao lutar com as feras ficamos inteiros sujos de sangue e até mesmo os sons são brutal da carne rasgando! O personagem é bem mais ágil por conta que aqui não existe armaduras e sim roupas (muito estilosas por sinal), até mesmo a estamina regenera mais rápido e não precisando gerenciar ela tão focadamente.
Ao enfrentas nossos inimigos e levar um Dano, a barra de HP não acaba simplesmente e abaixa e deu. O jogo te dá uma chance de recuperar o HP perdido. Onde em um curto período de tempo (a barra de vida fica laranja) para contra-atacar o inimigo. Sendo assim, a quantidade de HP drenada poderá ser recuperada.
Mais a mudanças radical é que aqui o jogo substitui os escudos preciosos por armas de fogo. Onde o game fica bem mais ofensivo já que não podemos defender com elas, mais o principal motivo dela existir é pode ser usada para atordoar os inimigos, seguido por um ataque crítico com a arma corpo-a-corpo do jogador (famoso Parry).
O arsenal aqui não é tão grande quanto da série Souls, mas as opções são muito mais relevantes e criativas, já que cada arma apresenta duas formas de combate.Isso faz das lutas algo ainda mais estratégico e dinâmico, dando novos ares pra uma fórmula que já estava à beira do desgaste.
Gráficos lindos e Sons muito belos!
A qualidade gráfica de Bloodborne é indiscutível. Os cenários e ambientação obscura, incrível e bem detalhada. As roupas são bem estilosas com belas capas e cartolas e as armas tem seu brilho próprio. Os inimigos são bem desenhados e os chefes são muito fodas. Onde até as penas e o pelos são bem-feitos. mesmo quando se misturam com o sangue da batalha.
A parte sonora não fica por isso, mesmo com pouco dialogo o game tem uma boa dublagem (mesmo todos tendo voz de radialista). As músicas são fodas, épicas e grandiosas e os efeitos sonoros são como o game, Brutal.
Multyplayer & Conteúdo extra!
O game ainda apresenta um modo multyplayear de até 3 jogadores online, para se aventurar pela fodastica Yharnam. Você também pode contrar mensagem no chão. Isso pode te ajudar ou pode te fazer morrer. Mais nada como sumonar mais 2 amigos para enfrentar um chefe não é mesmo?
O game ainda apresenta uma DLC, lançada um tempo atrás chamada “The Old Hunters”, onde voltamos ao game para enfrentar novos inimigos, chefes e até mesmo caçadores.
Não só de acertos vive Bloodborne
Bloodborne infelizmente peca em detalhes bobos que atrapalha a experiência. Os loading do jogo são extremamente demorados e acontece a todo momento. Às vezes você está fazendo uma passada rápida por cenários, e isso vai fazer você pegar umas 4 telas de loading bem demoradas.
Durante a jogatina o game apresenta queda de quadros, deixando o jogador meio desesperado com o controle na mão. Mais isso não chega atrapalhar se você jogou Dark Souls em Blightown.
Estranho ao ponto de amar e parecido ao ponto de odiar!
Não tem como negar que a franquia Souls vive forte em Bloodborne. Mais o game consegue se destacar e ter seu próprio nome. Bloodborne é game para poucos e cabe somente você ser capaz e não o game. E você tem coragem?
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