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Fone de ouvido ostentação é anunciado por mais de R$ 200 mil

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A Sennheiser, famosa fabricante de equipamento de áudio profissional, relançou a linha Orpheus com um novo fone de ouvido que custa R$ 210 mil reais (ou € 50 mil) e que substitui o produto anterior, tido como “o melhor fone do mundo”. O novo equipamento é vendido num pacote que, além do par de fones, conta com um poderoso amplificador feito de mármore.

O novo Orpheus substitui a geração anterior dos fones lançados em 1990, que também vinham com amplificador, e foram considerados os melhores fones de ouvido do mundo. Segundo a Sennheiser, a nova versão foi desenvolvida por 10 anos e os consumidores que se convencerem a investir a pequena fortuna nos fones terão o conforto de levar para a casa um produto completamente feito à mão.

Tradicional fabricante de equipamentos de som, Sennheiser relança o Orpheus com direito a amplificador de mármore (Foto: Divulgação/Sennheiser)

Fones de alta performance

Os fones usam referências dos designs ovalados dos demais produtos da Sennheiser. No interior dos alto-falantes, diafragmas feitos a partir de titânio vaporizado garantem ao conjunto a capacidade de reproduzir um espectro de frequências vastíssimo: de 8 Hz a mais de 100 kHz, limite que é largamente superior aos limites do que o ouvido humano pode captar.

Em resumo, o Orpheus reproduz som usando um conceito chamado de eletroestático, que ajuda a explicar a qualidade prometida para o acessório, assim como o preço.

Basicamente, no interior de cada alto-falante há duas placas metálicas. Entre elas, há uma fina película que vibra quando essas placas metálicas transmitem alguma voltagem à essa membrana. A vibração da membrana gera o som.

No caso do Orpheus, a película é o diafragma feito de titânio. Como o material é absurdamente fino e pesa menos do que o ar ao seu redor, ele não tem problemas de ressonância enfrentados por outros materiais e fones, o que permite que o Orpheus reproduza sons de extrema clareza.

Amplificador de válvulas

O Orpheus é tão caro porque emprega a melhor tecnolgia disponível em engenharia de som. O amplificador, por exemplo, é feito de mármore de Carrara. Como você pode observar na foto, o aparelho apresenta válvulas como antigos rádios e televisores.

Apesar dessa tecnologia ser bastante ultrapassada nesses aparelhos, elas são usadas em amplificadores de som porque desenvolvem som mais natural, considerado por especialistas e audiófilos como mais agradável ao ouvido humano.

Orpheus tem alta tecnologia para manter a tradição da linha de fones ostentação da Sennheiser (Foto: Divulgação/Sennheirser)

No caso do Orpheus, as válvulas são protegidas por um cristal de quartzo. Quando o amplificador é ligado, elas sobem e começam a brilhar em virtude da circulação de energia. Além do mármore e do quartzo nas válvulas aparentes, o amplificador possui botões de bronze.

Além disso, o amplificador abriga um conversor de áudio capaz de processar som com resolução de 32 bits e samplear a até 384 kHz.

Nos passos do Orpheus

Lançados em 1990, o Orpheus original custava US$ 16 mil e versões originais vendidas atualmente no eBay atingem facilmente a casa dos US$ 30 mil.

Assim como o modelo novo, o fone antigo era vendido com um amplificador próprio à válvulas.

Via Wired e Sennheiser

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