Games
Vídeo game e a nostalgia
Não quero cair no lugar-comum do “antigamente os video-games eram melhores”, “no meu tempo era divertido”. Ficar presa ao passado e a forma como conheci os jogos não vai me fazer evoluir e nem conhecer histórias e maneiras diferentes de jogar.
Eu prefiro jogos de plataforma em 2D e não me dou bem com 3D. Não jogo mobas, não conheço nada sobre League of Legends ou eSports. As vezes jogo umas partidas de Mario Kart ou Splatoon 2 no Nintendo Swtich online e isso é o mais próximo que tenho disponível para me divertir com outras pessoas (conhecidas ou não).
Acontece que, às vezes, a nostalgia não me faz conhecer coisas novas e fico imaginando que não vou aprender nada útil. Também enfrento dificuldades para me adequar as novas dinâmicas e aos novos recursos. Minha cabeça não aceita muito bem a visão em 3D e fico com o estômago embrulhado quando a câmera muda em alguns momento.
Além disso, fico incomodada com algumas mecânicas e a jogabilidade. Não me dou muito bem quando tenho que usar muitos botões.
Ah e como os botões me irritam! Cada console tem seu esquema e fico perdida com a posição do X: cada controle tem o seu esquema de botões.
Os jogos novos usam muitos comandos e eu não sei muito bem o que fazer, a não ser que seja um joguinho de luta.
O hábito de valorizar o que é familiar
Hoje temos novas versões de consoles antigos, como o Atari, o Nintendinho, o SNES e o Neo Geo Pocket. Também há a opção de ter todos estes consoles em um Raspberry Pi no formato que você desejar!
Sim, a nostalgia vende sobre a vontade de reviver um pouquinho daquelas tardes em frente a televisão de tubo, bebendo suco e comendo salgadinhos.
Contudo, será que realmente precisamos nos manter presos ao passado? Por que é tão difícil apreciar e valorizar o que é novo?
Ao demonstrar um comportamento fechado e retrógrado nos comportamos como a geração anterior a nossa (e não importa qual geração e sua “localização” no tempo). Manteremos os valores que recebemos, as opiniões quadradas que ouvimos, o machismo e mania de “sabermos tudo por causa da idade”. Jamais saberemos tudo e nem no momento da morte estaremos completos.
Por isso, vamos parar com o velho discurso que “jogar tal jogo da moda é coisa de criança ou de menina”.
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